sábado, 30 de abril de 2011

Conquistador


Quando ele chega, não há nada que não esteja intencionado contra ele, sejam os olhares, as encaradas. Ele entra e toma toda atenção para si e acomodado onde sempre está ali planeja suas ações profissionais e sexuais. O que será que ele tem? Eu não sei, mas ele consegue ser o conquistador do momento. Seu corpo, seu olhar, sua expressão excitante trazida em seu rosto deixa bem claro que está pronto para flertar. Se nesse lugar há um mega som, se prepare, ele vem com tudo, e nessas horas ele expressa bem o vigor que tens. Adora manter as situações quentes, seu corpo sempre está quente. Garoto mau, conquistador, profissional do amor, tens um corpo imã. 

Há aqueles que contradizem dizendo que o conhece e de onde veio, mas do que adianta isso se os mesmos não resistem às suas tentações, estão todos em sua mira, alvo certeiro, não há como escapar. Se gostam do que vê, calem-se e sintam, ou paguem mesmo pra ver. O que será que ele está tentando fazer? Tirar a roupa, aposto. Ele não se envergonha do que tens. Venha e mate sua curiosidade, espero que tenhas disposição para isso. Mas por favor, eu sou o maluquinho sedutor, então não se apaixone, há coisas mais em mim do que vocês ainda não vêem. Cortesia é uma virtude, sensualidade é uma vantagem, os fetiches, eu os adoro em forma bruta! Está pronto? Acredito que você esteja a fim de desperdiçar uns trocados. Sendo o Edgardyh, Apollo ou Betto, no que quer que sejas, venha e realize suas fantasias. Venha festejar, caso queira sentir muito calor e perder o controle, a não ser que não agüente a pressão. Mas torno a repetir, eu sou o malandro conquistador, não há nada que vença isso de mim. Não teremos nada a tratar a não ser de assuntos financeiros. Preciso que entendas que tenho tudo perfeito, bem mais do que você quer, da forma que faço não há como não se animar. Essa é a sina de todo conquistador. Venha não resiste, posso ser um escravo pra você, eu sei que você não quer só ficar olhando e isso não soa nada diferente, pois somente há troca de desejos e favores, isso e nada mais. Pode parecer que nem tenho sentimentos, mas não é bem assim, negócio é negócio.


Esquenta Sexta-Feira


Não há dia melhor e mais esperado do que a grandiosa e eterna sexta-feira, após uma semana extremamente corrida, onde a questão de negócios nos desliga de nossas bobagens supérfulas. Agimos e pensamos como um espetacular gestor dos negócios. Meta de todo profissional. Ligações, reclamações, cobranças, tudo isso se desencadeia ao temível stress. Às vezes nem vemos a hora passar, mas ora também ficamos aflitos com a devassa nostalgia em que nos encontramos. Nada como as férias para trazer de volta o garoto amador das aventuras, alguém que possa fazer as coisas sem muita responsabilidade. Mas como não se pode alcançar este prestígio tão cedo, me delicio com a encantadora sexta-feira.
Quando ela chega, a minha noite é derradeira. Mas antes disso, em casa ainda me dedico a um delicioso chuveiro para descarregar toda tensão sobrecarregada e acumulada da semana. E quando minha alma já descansada e leve me apronta para o agito da eterna e longa sexta-feira, não conheço o significado da expressão “dormir”, ação que não é oriunda das sextas-feiras. Tudo soa nítido e mais forte quando os amigos se encontram e tornam presenças mais que confirmadas na sexta-feira, daí nossa verdadeira festa começa. O papo de semana é colocado em dia. E quando se liga o indestrutível som, não há nada que nos para. Liberamos o coração e deixamos a emoção nos tocar profundamente. Apelidamos essas incríveis noites de “Esquenta Sexta-Feira”. Agora o evento tornou-se protocolo fundamental de nossa amizade e de nossas sextas-feiras. E não há nada mais esperado do que a emoção trazida da bela e apaixonada sexta-feira.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A "Paixão"


Estava eu em um gol branco que pulsava 80 km por hora, o sol reluzia seu brilho memorável nos estalar das treze horas da tarde, o motivo de tanta correria não era dos melhores. O meu coração está bastante triste, acabara de perder uma pessoa que teve muita consideração nesta minha vida. Nossos momentos juntos na verdade foram bem poucos, mas desde o meu passado ela já fazia presença quando eu era bem pequenino, dizia ela uma vez que eu era bem dengoso e já após grande, numa correria e outra eu a via pela rua e por poucos minutos falávamos o essencial. 
Ela me deixara um convite uma vez para que eu pudesse visitá-la ou passar um fim de semana com ela. Não só ela mais sua filha também muito me faziam bem. Eu sentia verdade nela quando a mesma me tratava com cortesia. Mas por destreza do destino, infelizmente pego de surpresa, já sei que essa visita não poderá se concretizar, fato que machucou profundamente meu coração. Sinceridade, o dia de hoje não se prezará em arrancar nenhum sorriso de meus lábios, apenas uma lágrima corre e nada mais! Perdoe-me aqueles que queiram se deliciar com minhas gargalhadas ou algo do tipo. É claro, que esse pesar é momentâneo com certeza, mas hoje preciso reordenar minha mente. Um pouco abalado eu segui para o cemitério pensando no dia de hoje, era sábado de aleluia, muitas pessoas falando de páscoa, paixão e ressurreição. Daí então, pensei no sentido exato do que se diz respeito quando expressamos “Paixão de Cristo”. Eu, por exemplo, pensava em dor, flagelo, crucificação, momento ao qual Cristo se entrega a morte no temível Golgóta. Mas além de tudo isso que até então eu imaginava e acreditava, “Paixão de Cristo” vai muito além dessa memória. Se colocarmos primeiramente somente Paixão em nossa mente veríamos de modo diferente toda essa expressão. Paixão é um sentimento que supre o Amor, o Amor é as vezes inseguro por se tratar de pacacidade, a emoção fica mais interna. 
Quando se trata de Paixão, a emoção é mais agitada, sentimento cheio de ação e coragem, coragem esta que Cristo teve ao se entregar por nós na cruz. Por isso “Paixão de Cristo”, não pode se tornar uma expressão tão mortífera e sim como algo que reluz mais amor e esperança para a humanidade. Pois o sentimento nada mais é que um grande sacrifício, pois com Paixão conseguimos tornar o impuro sagrado. Sentido esse que Deus concebeu a ingrata humanidade.

Apagão!!!


Há momentos que não estamos para diálogo, parece que algo trava toda nossa mente e nos deixa bloqueados para o convívio. Mesmo nas situações alegres, por exemplo, o calar se expressa mais forte. Nenhum sorriso é expresso meio aos lábios rígidos, nenhum brilho no olhar para alegrar a face ranzinza. Decepção, tristeza, revolta ou o contrário, mas dependendo do que quer que sejas muitas das vezes preocupa os outros ao nosso redor. Quando fico assim, acredito que meu exterior não consegue trabalhar somente o que há de interno em mim que atua. Ultimamente há decepções pequenas se manifestando em meu subconsciente, uma coisa é de lei: o tempo mostra quem é quem! Isso é sem dúvida! Ninguém é obrigado a gostar de mim e isto é um fato, agora respeitar é uma obrigação. Descobri também que pessoas “amigas” ou até mesmos aqueles que juram amores eternos, pode-sem tornar ferrenhos inimigos quando menos esperamos. É uma tristeza sem fim isso, é como uma traição, ou mais que isso, é um apagão que se realiza em nós. É como sentir somente a escuridão com sua imensa intensidade inalada em nosso coração. Isso de certo me atrai repulsa, há coisas que ainda o tempo consegue recuperar, seja confiança, carinho, mas há processos que são claramente indestrutíveis.   
Não há nada mais a fazer a não levantar-se e continuar, a cada apagão uma queda. Somente nos damos bem quando acontece o apagão de nossa alma remanescente de nossos descansos diários. Com ele, conseguimos reordenar e controlar todas as nossas emoções enquanto nosso corpo se reabilita do dia cansativo e estressante. Há coisas que infelizmente fizeram-me mergulhar às cegas, são fantasias de um lado à outro, se por ventura não clamarmos fé e discernimento para combater todos esses males o apagão será presente por toda nossa vida, mas como eu e ninguém somos dignos de tal feito, espero dias melhores...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dominguera!!!


Domingo às 19 horas e trinta minutos estamos todos reunidos, digo eu e meus amigos mais próximos e badaleiros. O encontro aconteceu na praça de alimentação de um shopping, mas o nosso paradeiro final não era o shopping, até porque ali não tinha nada do que procurávamos. Lançamo-nos no vasto calçadão paralelo ao shopping e banhados pela bela e cheia lua, encontramos algo que nos chamou muito a atenção.  Era um “mosteiro da perdição” personalidades das mais extravagantes se jogando e dançando em meio a um buraco no meio de um cubico ao qual o apelidaram de “pista”. Era uma “have” em quiosque a céu aberto, bom, pelos menos era a expectativa que queriam passar. Como um viciado na dança, me lancei na atmosfera eletrônica do ambiente e puxei minha companheira de pista. Enquanto alguns de nossos amigos assistiam outros se “pegavam” nas paredes negras do íngreme ambiente. Betto e Marih, prontos para arrasarem. O nosso show começava. Éramos nós contra a música, e a multidão toda enlouquecida; ali ninguém se importava com nada e com ninguém. Habitat perfeito, onde o jogo da sedução era extremamente propício, nada mal de se esperar eu estava ali com os cabelos jogados de um lado ao outro não mais seco e sim encharcados de suor. O corpo viril banhado em óleo salgado proveniente do próprio organismo. Eu e Marih duelamos, e como uma competição, misturávamos sensualidade e domínio sobre o outro. Viemos para detonar esse lugar e nada mais! Eu queria dar um tempo, mas todos queriam mais, então beleza, me sintam queimar nesse lugar, delírio ardente da cabeça aos pés. Eu estou na área, pronto para dominar. Marih reluzia um brilho na face e um sorriso encantador, ela parece ser a única que me agüenta, também ela é feroz no que faz. Queríamos dançar a noite toda, não precisei me atirar a ninguém, o show era meu, os hipnotizados pela minha ação perante a batida, se deliciavam comigo. Mas eu não estava para algo sério, eu queria apenas dançar e me entregar e nada mais. O Edgardh* em mim era o “sex appeal” da madrugada.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Primeiro relato de um Profissional do Amor Remunerado


A vida dá voltas...e como heim...o suficiente para a gente se apegar das coisas fantasiosas. As coisas devem ser encaradas de frente, mesmo que equivalem a nós certo medo ou receio. Aprendi a pensar assim após enormes desencantos de todas as formas e tipos. Um pouco mais maduro, porém mais frio de coração. Aprendi que amores bem próximos podem se tornar importunos, quem dirá então os amores de longe! A experiência disso remota-se desde o ano passado, quando um principe misterioso bateu a porta de meu coração e na janela de meu MSN. A proposta de uma virada de ano estremecia em emoção o meu coração. Éramos intimos, trocas de afetos constantes, declarações exuberantes rascunhadas nas míseras janelas do contato. Até que em tres dias anteriores a virada foram suficientes para que você saísse da minha vida. E como se não bastasse, após todo essa frustração, por falta de discernimento, mais uma vez me fantasiei erroneamente a um amante de longínqua terra. Esse mesmo com a idade jovem me trouxe mais verdade no coração. Deixou-me mais seguro.
Mas como tudo passa, mais uma vez fui ferido com essa brincadeira maldita. Desnorteado porém convicto posso afirmar que isso tudo não leva a nada e não é nada. Amores mesmo, foram só dois até hoje, mas eles agora estão cuidando de suas vidinhas medíocres um agora esta até casado. Num pensar e outro, há propostas indecentes que norteam em massa a minha mente. Porém o insensato coração ainda tenta exortar esses desejos da minha cabeça, mas a cada dia a proposta vem diceleradamente mais forte, mais ativa. Os desencantos descritos anteriormente não exalam mais tristeza e fraqueza em mim, eu sou mais forte que eles, tenho preparação e engajamento pra me recompor disso. Há certas incertezas que começam a ser disseminadas em nosso coração e o amadurecimento surge daí. Como possuo uma identidade hostil e simples, a personalidade devassa e ousada requer primícias e importância mais e mais. Decidir não ser mais o mesmo, quero tratar bem aqueles que querem mesmo o meu bem e ignorar com o silencio os tolos malditos. 
Adicionar legenda
Agora que outra personalidade apodera-se de meus desejos importunos, desiludido recomeço uma nova vida obcecado pela malícia abrangente de minha sensualidade agora aflorada, furiosamente faminta de muito prazer me apronto perante ao espelho do pecado, e me visto com a roupa da impureza e detalhes de extravagância e ousadia. E com os calçados do prazer me retiro do recinto. Já não é mais o Betto em mim, e sim o Edgardh*, sedento de amor para dar e com uma vida nada fácil para sustentar. Ele chegou, e com ele inicio minha mais nova experiência de vida, se quiser contatar-me serei seu cúmplice na busca mais desnorteada do prazer.  Agora dêem me licença, o Edgardh quer provocar suas presas e tirar delas seus desejos e sustento. Nada fácil para aquele Profissional do Amor Remunerado...

sábado, 16 de abril de 2011

"Freakshow"


É incrível quando as divas sobem ao palco, a multidão vai à loucura. Chegam a perder o controle, a emoção sobe ligeira, e as “lindas” estão prontas para “abafar”. E assim começa mais um “Freakshow”. Você não conhece o “Freakshow”? Pois bem, vou explicar. Significa Show de Horror, aonde tudo é desinibido em forma de talento e ousadia. Elas sobem ao palco para causarem mesmo, não estão nem aí, é admirável sua coragem, seus talentos, sua ousadia nas performances. Vale ressaltar o perfil escolhido, muito bem selecionado o “Freakshow” as vezes mais parece um desfile de moda do que um simples show Drag. Todo “Freakshow” é alegre, contagiante, descontraído e muita das vezes engraçado. 
Quando se foca no palco, tudo se deixa fluir, as inibições ficam de lado e dão lugar a ousadia, a loucura da sedução. A agitação começa, o som escolhido é sempre agitado, ótimo para flertar. Totalmente “montadas”, entre um gingado e outro, de um bate cabelo ao flashback perfeito, elas ficam poderosas. Abrem espaço para elas, o show é delas, um horror sarcástico quando se adiciona certos caracteres bizarros. Bizarros, porém amados pela multidão que assiste ofegante ao grande “Freakshow”.













quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os Leopardos


Mais uma noite fatal! Esse foi o dia da caça, a noite dos Leopardos! Os ferozes entravam em ação e faziam a noite ficar ainda mais deliciosa...Os predadores despojavam de suas caças. Mas o mais impressionante, as caças não refutavam, eram omissas aos predadores. Era assim a noite dos Leopardos. Eu ali me encontrava, sedento de vivenciar mais uma noite na batida do som delirante. A noite prometia ser selvagem. E o mais incrivel, ali permaneci na minha, até que as batidas selvagens hipnotizaram meu frágil coração. Me lancei no matadouro, e me guiei em meio a explosiva batida, dexei a música guiar meus pensamentos, guiar o meu corpo. A balada selvagem alcança seu status quando me dei conta que você não tirava os olhares de mim. Que louco, mas você seria capaz de acreditar que eu já lhe observava antes mesmo dessa noite? Era a terceira vez que via você. A terceira vez que eu desejava ardentemente você. A noite era dos Leopardos, ou seja, era nossa! No momento que o seu corpo se imprensou no meu, não houve mais rugidos a não ser os nossos. Nem um extintor seria capaz de conter nossa fúria. Em meio a toda essa convulsão de desejos um hino ainda pairava no ar e clamava para que não parassemos de nos amar não pelo menos até o fim de nossa raça. Os Leopardos fazem a festa, eles tornam o oportuno impuro, o algoz é um adorado enquanto as presas se deliciam com o seu comando. A pista estava mesmo para negócio, era somente necessário ser um malicioso empreendedor e nada mais. Em outras palavras, você foi perfeito em tudo. Carinho e disposição que não faltaram. Carreguei a lembrança desse espísodio diversas vezes em meu subcosciente. A magia daquela noite ainda me estremece quando a mesma paira em minhas lembranças derradeiras...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Abraço Fraterno (Uma Comunidade Solidária).


Não há dúvidas que o 7 de abril de 2011 permanecerá no ímpeto coração de todos os brasileiros como o 11 de setembro é referência mundialmente. Mas não pretendo aprimorar ênfase a este atentado, nem tampouco expressar as mortes e as maluquices do cruel assassino, pois a imprensa faz seu papel pra isso. O que venho agora relatar, em meio a todo esse episódio, foi o ato fraterno ocorrido na tarde de sábado, 09 de abril, ao redor da escola.

A média seria de pelo menos 700 pessoas que se apossaram ao redor do colégio em meio as homenagens e prestação de solidariedade as familias das vítimas. Mas o que me surprendeu foi que por volta das três horas da tarde, uma enorme corrente se formava em volta a escola, como um abraço simbólico as pessoas uniam-se as mão e entre lamentos emocionados das pessoas, vários balões brancos foram erguidos ao ar em prol da paz e homenagem as crianças.
O que vale ressaltar foi o apoio e solidariedade prestada não só pelas pessoas comovidas mas sim pela própria comunidade. Realengo mostra estar preparada em dar a volta por cima, em recuperar das crianças a experiencia de um mundo melhor, intuito esse bombardeado nesta quinta feira devido ao massacre. Realengo está disposta a reacender a chama da vida aquelas crianças que presenciaram o atentado. Outro ponto importante é relatar como o respeito além da solidariedade tem se expressado também. Pessoas das comunidades pintaram a casa do assassino que havia sido pinxada com a cor branca e suspenderam cartazes expressando paz.
Realengo, exemplo de solidariedade! Exemplo de amor, amor este que ninguem pode avassalar! Nem mesmo com o alvejar de um gatilho.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um Massacre em Realengo-RJ


Mais uma tragédia fatal para a história de nós brasileiros, um crime hediondo, bárbaro, um ataque terrorista nunca visto em solos brasileiros. E mais uma vez o enfraquecido Rio de Janeiro é palco de mais uma tragédia, há poucos intervalos da ultima catástrofe envolvendo as cidades montanhosas relatadas em meses anteriores. Dessa vez,não foi um efeito climático e nem tão pouco pedras de rios se desprenderam de seus alicerces e desencadeavam por terra abaixo, desta vez um jovem foi o executor da sentença.Perguntas que não querem calar! O que se passou na mente deste jovem? Como esteve essas vítimas expostas ao medo de morrerem e suas aflições ao verem seus queridos colegas desfalecerem ao chão? Como deve ter sido a dor incondicional desses familiares! Pois bem, algo nunca vista em noticiários brasileiros até então. Um jovem, de tenra idade, 23 anos, aniquilou sua própria vida fazendo a um caos irreversível e martirizando dezenas de adolescentes cheios de vida, cheios de esperança. Situação essa que deixa não só os brasileiros, mas o mundo inteiro surpreendemente tristes.
Quais seriam os motivos? Há de se notar que o jovem sofria represálias enquanto adolescente e estudante da instituição. Era de certa forma rejeitado, vivia somente em seu mundo, não tinha amizades, contatos, era calado, expressava timidez na face. Acolhido ou não de certo, o mesmo era caçoado por seu estilo, por sua deficiência física (mancava com uma das pernas), seus principais agressores era o meio feminino, será esse a revolta da aniquilação de 90% das vitimas serem meninas? Seria vingança? Há noticiários afirmando ser desde sua infância o inicio de seu “colapso mental”, distúrbio esse que veio se desvairando a cada dia em sua alma ao ponto de entregar-se inteiramente ao projeto mortífero ao qual supostamente foi organizado e estudado.
Mesmo com essas indagações isso não justifica este massacre. Há pouco tempo o tema bullying vem tomando proporções e seus cuidados, e já estava mais do que na hora de se tornar um caso de atenção há tempos. Uma campanha com esse tema nas escolas pode trazer mais conciliação entre alunos, problema aparente fútil, mas que pode se tornar fatal como o caso da escola do Rio. E medidas devem se tomar quanto a este tipo de tratamento antes que mais uma fatalidade bizarra preencha nossos noticiários.
Uma escola, habitat dos jovens e crianças onde são conciliados e instruídos a tornar-se cidadãos, lugar onde são impostas perspectivas de vidas materializadas no cotidiano adulto futuro, guiando-se para o mundo do profissionalismo, do trabalho e de sua identidade, local este que seria o mais seguro possível até que uma pessoa do mundo adulto transtornada põe em adverso tudo descrito anteriormente passando agora um local inseguro e de más lembranças.